sábado, 19 de dezembro de 2009

Confraternização

Algumas professoras e colaboradoras das escolinhas Lêda Dutra e Francisco Carlos


Ontem, dia 18 de Dezembro, promovemos a festinha de Confraternização das Professoras e Colaboradoras das Escolinhas que mantenho em Maracanaú, a Francisco Carlos e a Lêda Dutra. Aproveitei a oportunidade para reunir minhas companheiras num dia de descontração e lazer, com muitas dinâmicas, brincadeiras e presentes.

Foi uma manhã maravilhosa, afinal, depois de um ano inteiro de trabalho duro, elas mereciam desfrutar de um dia assim.

E como não poderia deixar de ser, aproveitei o momento festivo para divulgar a campanha pela legalização do PMB - Partido da Mulher Brasileira, conquistando mais multiplicadoras.

Todas adoraram a proposta e vestiram a camisa do partido, literalmente falando!

Adorei contar com o apoio dessas professoras, verdadeiras guerreiras dedicadas ao ofício da educação infantil, tão importante para a formação do caráter do ser humano.

Às minhas queridas companheiras, deixo um grande beijo e reitero aqui o nosso compromisso: a amizade que nos une é para sempre!


Um Beijo,
Margareth Rose

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Reflexão de Final de Ano

Cena do Filme "Anjos Rebeldes"


Queridos amigos e amigas, bom dia

Em primeiro lugar, gostaria de me desculpar pela ausência. Estive absorvida na organização da Festinha de Formatura dos Doutorandos do ABC das escolinhas que mantenho em Maracanaú, além, é claro, da Campanha pela Coleta de Assinaturas pela Legalização do PMB – Partido da Mulher Brasileira, que segue a pleno vapor.

Mas agora, aproveito a oportunidade para compartilhar com vocês uma reflexão.

Há algumas semanas, assisti ao Filme “Anjos Rebeldes”. O filme retrata a batalha real travada em 1912 pelas militantes americanas da Associação Nacional das Mulheres Sufragistas, em busca do direito do voto feminino, até então uma prerrogativa quase que exclusiva dos homens (apenas em 9 estados as mulheres podiam votar).

Alice Paul (interpretada por Hilary Swank), uma das líderes do movimento, juntamente com suas companheiras, sofre todo tipo de abuso, simplesmente por lutarem pacificamente por um direito decisivo para o futuro de suas vidas. Afinal, cabia apenas aos homens escolher os seus representantes políticos e estes, uma vez eleitos, muito pouco se preocupavam com a situação das mulheres dos Estados Unidos.

Prisão, tortura, greves de fome, o filme mostra em detalhes o que estas guerreiras tiveram de passar em nome de um benefício coletivo. A união das militantes impressionava, pois quando uma tomava algum posicionamento, as outras repetiam, mesmo que isso lhes custasse a liberdade ou a vida.

No fim, a luta foi vitoriosa e elas obtiveram a emenda constitucional que permitia a todas as americanas, votarem em seus representantes.

No Brasil, o fato deu-se em 1932, quando o Presidente Getúlio Vargas, suprime todas as restrições às mulheres. Através do Decreto nº. 21.076, de 24 de fevereiro de 1932 é instituído o Código Eleitoral Brasileiro, e o artigo 2 disciplinava que era eleitor o cidadão maior de 21 anos, sem distinção de sexo. Nesse processo destaca-se a figura de Bertha Luz, presidente da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, entidade fundada no Rio de Janeiro em agosto de 1932.

Coincidência ou não, hoje vemos o Rio de Janeiro mais uma vez ser o berço de outra importante conquista feminina na política. A nossa querida Suêd Haidar, Presidente da Comissão Provisória Nacional do Partido da Mulher Brasileira, iniciou no estado a campanha pela legalização desse partido, que ocorre simultaneamente em todo o Brasil.

Então convido você, mulher brasileira, a refletir sobre como está usando esse direito. Com tantos casos de mensalão, corrupção, etc., será que estamos realmente agindo como eleitoras conscientes? Escândalos como esses são comuns na política nacional, e seus protagonistas voltam ao poder, provando que não sabemos punir estes maus políticos nas urnas.

Peço que vocês avaliem e, se possível, assistam ao Filme Anjos Rebeldes, para verem como foi árduo esse processo. É importante alçarmos mais mulheres ao Poder, para que tenhamos mais políticas públicas voltadas ao nosso gênero. É triste perceber que, normalmente, só chamamos a atenção para nossa situação diante de uma tragédia. A Lei Maria da Penha, por exemplo, foi uma conquista motivada pelo notório caso de violência doméstica cometido contra a farmacêutica que deu nome à Lei.

Mas não precisa ser assim. Com um novo partido, eminentemente feminino no Brasil, poderemos mudar esse quadro de desigualdade. O PMB vai ser responsável pela capacitação política de muitas mulheres, que devidamente preparadas, conscientes de seu potencial, lutarão nas urnas com mais afinco e também votarão melhor.

Essa é a mensagem que deixo para todas, bem como aos homens que entendem e apóiam essa bandeira.

Que 2010 seja o ano da efetivação do nosso Partido!

Um grande beijo,
Margareth Rose